Finanças para facilitar a vida e ajudar ao próximo

Preparem-se para deixar de fazer cara de paisagem quando o gerente do banco começar a falar em “financês”. Meu caríssimo amigo, Professor Rafael Olivieri Neto, CEO da Competency do Brasil, criou uma oportunidade única para interessados em administrar melhor o próprio dinheiro que, cá para nós, está difícil de se obter. O curso FINANÇAS PARA NÃO FINANCEIROS.

Quem já conhece Rafael Olivieri sabe que os conteúdos oferecidos pelo mesmo vão muito além do conhecimento de economia. Com muita simpatia, e um humor imbatível, o professor facilita horas intensas de aprendizado com leveza e diversão.

Com a crise advinda da pandemia que ainda paira por aqui, Rafael gostou da ideia de ajudar pessoas e ensiná-las a gerenciar as próprias finanças. Assim, além de aprender, o participante ainda realiza uma ação beneficente. Ou seja, o valor pago pelo mesmo será revertido em cestas básicas que serão doadas para pessoas em situação de necessidade.

Do programa contam itens como Juros Simples, Capitalização Composta, Taxas de Juros, Tabela Price, Sistema de Amortização Constante, Pay Back e por aí vai. Serão 10 horas de uma profunda imersão com um dos melhores professores do nosso país. Caso você já tenha esses conhecimentos, e esteja em boa situação financeira, ajude alguém. Ofereça o curso para aquela pessoa que carece de aprender a lidar com as próprias finanças.

Rafael Olivieri é Pós-Doutor e Doutor em Administração, pela Florida Christian University – FCU –USA, Mestre em Educação, Arte e História da Cultura, pela Universidade Mackenzie e, entre outras funções, é professor convidado pela FGV.

O curso será online, com interação entre professor e alunos, no dia 21/11/2020 , com início às  8h00 e término às 18h00. O valor cobrado de cada participante, R$99,99, importante frisar, será revertido em cestas básicas para doação. Para outras informações clique aqui.

A inspiração é parceira da leitura

livros

Sobre o processo criativo, volta e meia, há ideias de que a inspiração ocorre de maneira “espontânea”, sugerindo que o sujeito fica ali, quietinho, e a coisa vem, pela vontade divina. Dependendo da circunstância parece que o indivíduo, “abençoado por Deus e bonito por natureza”, distingue-se do ser humano comum e, por isso, é agraciado com grandes inspirações.

Inspirar, cuja acepção da palavra não deixa dúvida, é o ato de encher o pulmão de ar, ou seja, é alimentar-se continuamente para poder viver. A ideia de alimento me parece mais humana, concreta, possível para toda e qualquer pessoa. A tradição religiosa que nos faz crer que Deus inspirou santos e profetas é bem bonita, mas só para exemplificar um fato: Saulo não se tornou o Apóstolo Paulo do nada. “Antes de cair do cavalo”, como diz a tradição, o militar romano já estava profundamente envolvido no assunto ao perseguir os primeiros cristãos. Assim, é preciso estar envolvido, mesmo enquanto perseguidor, para que até Deus se manifeste.

Quando pensamos nos inúmeros problemas cujas soluções carecem de criatividade, a preparação torna-se fundamental para as resoluções/soluções desejadas. Grandes profissionais mantêm essa preparação como atividade constante através da participação em cursos, seminários, congressos e… LEITURA!

Ler é alimentar-se diariamente para que estejamos preparados quando formos solicitados. A premência de certos problemas nem sempre nos permite o tempo necessário para estudar, ler, pesquisar. Tal qual o atleta que precisa manter o corpo em contínuo movimento, exercitando-se constantemente entre um campeonato e outro, todo profissional deve atuar no sentido de atualizar-se e manter-se em sintonia com os avanços e progressos da área onde atua. Ler, então, é fundamental.

Lazer, informação, pontos de vista diferenciados, relaxamento ou inspiração, os motivos que nos levam a ler são múltiplos, fazendo da visita a uma livraria uma verdadeira expedição ao que a mente humana nos propicia. Como toda e qualquer área da atividade humana, o ato de ler supõe diversidade quando o objetivo é crescimento. Ao ler nos colocamos em paralelo com o autor, quando não dialogamos ou discutimos com o mesmo. Uma viagem por ideias que não são as nossas, mas que poderão vir a ser caso nos permitamos refletir e reconhecer as qualidades do que nos é oferecido via texto.

Há indivíduos que varam a noite lendo, sem que consigam abandonar o livro antes de ler a última página. Há os adolescentes vorazes que, pendurados no metrô, trem ou ônibus, seguram-se com uma mão enquanto a outra segura o livro. Gosto de recordar minha mãe no cantinho da casa que escolheu para si enquanto canto de leitura. Às vezes, colocava o jornal sobre a mesa, folheando-o até a página final. Cada indivíduo deve escolher o melhor local, o melhor horário, o melhor ambiente para seu momento de leitura. O fundamental é não deixar de ter esse encontro com ficção, realidade, técnica, poesia, ciência, alimentando o cérebro com todas as informações possíveis para que, no momento adequado e necessário, possam associar-se a outras ideias gerando as soluções que precisamos no trabalho ou em nossa vida.

A partir desta semana apresentarei nas redes sociais alguns dos livros que são base do curso CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO NO AMBIENTE CORPORATIVO. São autores de diversas escolas, europeus, americanos e brasileiros que, ao longo de toda a minha carreira como professor, tenho utilizado em aulas de criatividade ou em disciplinas que envolvem criação. Para os interessados no curso entrem em www.competency.com.br onde estão as informações necessárias para que se efetue a inscrição.

Nas redes sociais, onde apresentarei os livros, os links são:

INSTAGRAM: https://www.instagram.com/valdoresende/

FACEBOOK: https://www.facebook.com/valdoresende

LINKEDIN: https://www.linkedin.com/in/valdoresende/

Até mais!

A reprodução de partes ou de todo o texto deve obrigatoriamente mencionar a fonte e o autor.

Siga este blog. Curta e compartilhe!

Comportamento criativo e a “cultura do não”

O ideal de um indivíduo criativo pode ser observado em toda e qualquer criança. Nascemos e iniciamos uma primeira grande viagem que é conhecer o mundo em que vivemos. É emocionante ver uma criança conseguir pegar e, em seguida, manipular um objeto. O olhar é intenso, a atenção é concentrada e a exploração passa pelo cheiro, pelo tato, pela cor e, geralmente, a coisa vira chacoalho para ver que som tem.

Alexandre
Alexandre ignora limites e domina o espaço

A curiosidade é companheira, crescendo com a criança. Os experimentos não cessam; engatinhar, andar, correr, saltar… brincar com os pais, os primeiros amigos, o animal de estimação. O profundo encantamento perante a areia, a água, a chuva, o fogo e concretiza-se na infância algumas das principais características do indivíduo criativo: Curiosidade; capacidade de exploração; desejo de experimentar e não se prender a nenhuma barreira; ultrapassar limites; alegrar-se perante cada descoberta…

Quantas crianças aprendem, primeiro, o significado do advérbio “não”? É observando que percebemos pais e familiares aprovando as atitudes da criança com sorrisos, palmas, beijos, mas, raramente com um “sim!”. É óbvio que todo familiar tem o dever de cuidar e o não é inevitável perante o fogo, a água quente, a tomada desprotegida… Há também outros nãos diante do que a criança pega, a tentativa da cambalhota, o desejo de subir em um sofá ou outro móvel em cuidados, às vezes, exagerados. E há outros nãos para manter a casa arrumada, o chão limpo, a roupa bem passada, o cabelo “arrumado” …

maria Luisa
Com atenção e delicadeza Maria Luisa descobre o mundo fora de casa.

Feliz a criança que sai de casa para o quintal. Mais feliz ainda quando esse quintal tem terra, plantas ornamentais e outras, frutíferas. E areia. E cacarecos, muitos cacarecos para serem transformados naquilo que a criança sonha ou imagina. O que fazer dentro de um quarto cheio de brinquedos à não ser quebrar esses pra dar vazão ao desejo de transformar, descobrir, experimentar? Parques, praças, jardins estão aí, e é preciso explorá-los para que a criança possa descobrir o mundo fora de apartamentos. Dá trabalho, dirão alguns, mas quem não quiser ter trabalho que não tenha filhos.

Nascemos e nos desenvolvemos com muitas características criativas. Ainda muito crianças já manipulamos as palavras, ordenando-as em formulações complexas e sofisticadas. Engatinhando e, em seguida, andando aprendemos a dominar o espaço, a usar nosso corpo e o movimentamos, no esporte ou na dança, conforme nossos desejos e necessidades. É lindo ver uma criança entendendo o que o outro sente, colocando-se no lugar desse e, maravilha, entendendo os próprios sentimentos. Também é maravilhoso perceber a capacidade da criança em dominar conceitos lógicos, objetos complexos e, até mesmo, sistemas numéricos.

Autores como Jordan Ayan denominam essa fase como sendo a da criatividade natural, ou fase das chamadas habilidades criativas. E é dentro de casa que começamos a perdê-las. Quando o “não” ultrapassa o limite do razoável. Também dentro da escola, quando esta prioriza regras e procedimentos formais. Se em alguns lares existe a propensão ao enquadramento uniformizado – veja os idiotas de plantão insistindo em padronizar cores – há escolas que reforçam tais padrões e ainda impõem outros, normalmente em detrimento da expressão individual. É de Ayan a seguinte e triste metáfora: Crianças costumam entrar na escola com uma fantástica caixa de lápis de cor e saem da mesma com uma caneta esferográfica…

Para contrapor o “não faça”, “não pode”, “não é de bom tom”, “tem que ser assim” e, um dos maiores inibidores sociais, o inevitável “o que os outros devem pensar” é que devemos refletir, estudar e recuperar nosso potencial criativo. Rever nossa história é fundamental para ampliar nosso autoconhecimento. E, para seguir em frente, evitar e expurgar sentimentos negativos, tais como mágoas, ressentimentos, revoltas… Nada mais chato que um adulto “revoltinha”. Buscar o sim, através daquela curiosidade que há dentro de cada um, perante o desconhecido, o novo. Não temer experimentar, ousar e extrapolar nossos limites corriqueiros; soltar o corpo na dança, sob a chuva, dentro do mar. Recuperar o olhar da criança perante o mundo e, como ela, descobrir o outro. E se houver algum problema pela frente, vamos manipular, experimentar, buscar e… solucionar.

Até mais!

ATENÇÃO: O texto acima permeia o conteúdo do curso CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO NO AMBIENTE CORPORATIVO que será realizado no dia 19 de outubro de 2019 no Hotel Matsubara, em São Paulo. As inscrições estão abertas e os detalhes sobre o curso estão no site www.competency.com.br

 

A reprodução de partes ou de todo o texto deve obrigatoriamente mencionar a fonte e o autor.

 

Siga este blog. Curta e compartilhe!

Ensinar criatividade

Neste final de semanas demos o start ao lançamento do curso de Criatividade e Inovação no Ambiente Corporativo, através da Competency do Brasil. Volto a lecionar uma matéria que adoro e que, há muito, venho pesquisando, estudando e buscando aperfeiçoamento. Escolhi imagens de 1998 para ilustrar este post, quando já dava aulas práticas e teóricas de criatividade na Unip, no curso de Propaganda e Marketing.

aula cria 2a
Lúcia foi quem me presenteou com as fotos! 

O melhor livro que conheço sobre o assunto só sairia quatro anos depois, quando Domenico de Masi publicou La Fantasia e la Concretezza. A edição brasileira saiu no ano seguinte com o nome Criatividade e Grupos Criativos entregando, já no título, um dos aspectos caros ao autor: a criatividade enquanto fruto de uma coletividade.

Penso no indivíduo criativo como aquele que, frente aos problemas, sabe buscar soluções, criá-las e, quem sabe, até inovando aspectos antes não percebidos ou registrados. Fundamentalmente, quando se trata de ensino da criatividade, acredito que o educador deve respeitar a evolução do aluno (o que é novidade para este pode ser algo já manjado para alguém experiente), alertando o mesmo para a necessidade contínua de ampliar e aprofundar o próprio repertório.

O indivíduo criativo raramente trabalha só, daí a importância do grupo, do ambiente, da sociedade na qual ele está inserido. Todos nós precisamos de parcerias, imprescindíveis em todas as épocas, para todo e qualquer ramo da atividade humana. Qual a real importância do Papa Júlio II na vida e obra de Michelangelo? Quem foi a figurinista responsável pelo vestuário de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa durante o Tropicalismo? Quem foi o editor que leu com atenção devida a obra de Guimarães Rosa?

Sobram exemplos no estudo da criatividade enquanto fato coletivo, resultado de parcerias. Ecoam até hoje os efeitos dos 18 anos de parceria entre a inglesa Margot Fonteyn e o russo Rudolf Nureyev. Os indivíduos que olham o futebol com a frieza profissional necessária sabem da importância de médicos, massagistas, treinadores, além dos próprios parceiros de gramado no reinado de Pelé. E, outro aspecto não menos importante: a fundamental contribuição de pedreiros, engenheiros e demais profissionais da construção civil na concretização dos fantásticos projetos de Oscar Niemeyer.

É pensando nesse tipo de situações que busco exercitar e ensinar a criatividade, via algo que Domenico de Masi colocou em palavras e que sigo com dedicação e seriedade: “EDUCAR UM JOVEM OU UM EXECUTIVO PARA A CRIATIVIDADE HOJE SIGNIFICA AJUDÁ-LO A IDENTIFICAR SUA VOCAÇÃO AUTÊNTICA, ENSINÁ-LO A ESCOLHER OS PARCEIROS ADEQUADOS, A ENCONTRAR OU CRIAR UM CONTEXTO MAIS PROPÍCIO À CRIATIVIDADE, A DESCOBRIR FORMAS DE EXPLORAR OS VÁRIOS ASPECTOS DO PROBLEMA QUE O PREOCUPA, DE FAZER COM QUE SUA MENTE FIQUE RELAXADA E DE COMO ESTIMULÁ-LA ATÉ QUE ELA DÊ LUZ À UMA IDÉIA JUSTA”.

O mundo de hoje não está fácil. Só pra se ter uma ideia do que me ocorre a partir da proposição de De Masi: IDENTIFICAR A VOCAÇÃO AUTÊNTICA implica em refletir sobre muitas variáveis que vão desde o aspecto financeiro, passando pela região geográfica em que se está inserido, ou as implicações sociais de nossas escolhas. Ensinar alguém a escolher PARCEIROS ADEQUADOS envolve desde interesses, tempo e lugar, quanto família, igreja, negócios e por aí vai, sendo que os demais aspectos sugeridos (CONTEXTO, FORMAS DE EXPLORAÇÃO DO PROBLEMA, RELAXAMENTO E MEIOS DE ESTIMULAR A PRÓPRIA MENTE) deverão merecer abordagem semelhante para o exercício da criatividade individual e coletiva.

cria 4a

Esse assunto me apaixona. E penso que seja do interesse geral e, especificamente, daqueles que frequentam este blog. Pretendo um post semanal – SEMPRE DE DOMINGO PARA SEGUNDA – sobre o assunto. Comente, envie sugestões, dúvidas. Vamos ter uma ideia mais ampla do assunto e de como penso tratar o mesmo em situação de ensino. Sugestões são bem-vindas!

Para quem estiver interessado no curso, entre e veja possibilidades no site www.competency.com.br.

Até mais!

PS: Aos meus alunos, do curso cujas fotos estão acima, meu forte abraço e a lembrança carinhosa que levarei enquanto estiver por aqui!

Siga este blog. Curta e compartilhe o post. É só clicar. Muito obrigado.