Mitologia Africana para um novo mundo

Mais uma indicação deste blog para ver no Mirada, o Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas do Sesc – Santos, com material extraído da divulgação do evento:

Cosmos, de Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema. Foto: Filipe Ferreira

“Um grupo tem como missão encontrar um manuscrito com indicações para a criação de um novo mundo. Enquanto segue as pistas para a sua localização, viaja no tempo e no espaço. E nessa jornada interplanetária, apercebe-se da existência de vários mundos antecedentes ao seu, que resultaram desse mesmo escrito à mão”.

“Cosmos”, com apresentações nos próximos 17 e 18/09 no Teatro Brás Cubas, “nasce da vontade das artistas de origens cabo-verdiana, angolana e portuguesa de revisitar a mitologia africana e usá-la para propor a apresentação de um mito inédito sobre o nascimento de um novo mundo. Pretende criar uma fusão entre a ancestralidade e a ciência, aliada ao dever de missão”.

Cosmos, de Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema. Foto: Filipe Ferreira

Cléo Diára nasceu em Cidade da Praia, Cabo Verde. Mudou para Lisboa na infância. Isabél Zuaa tem origem portuguesa com ascendências na Guiné-Bissau e Angola. Nádia Yracem nasceu em Luanda, Angola. São as criadoras de “Cosmos”.

“’A partir de uma ideia de migração interplanetária, procuramos outras formas de entender os conceitos de fronteira, família e existência. Unimos a tragédia ao afrofuturismo para ilustrar esta ideia tendo como única emoção-guia o amor transcendental’, declara o trio em informe da temporada de estreia em meados de 2022 no Teatro Nacional D. Maria II – mesma casa em que despontou com “Aurora Negra” (2020), acerca da invisibilidade dos corpos negros nas artes da cena”.

A montagem está entre os espetáculos vindos de Portugal, país homenageado nesta edição do Mirada. Informações de horários e ingressos no link: https://mirada.sescsp.org.br/apresentacoes/cosmos/

Ficha Técnica

Direção artística e criação Cleo Diára, Isabél Zuaa e Nádia Yracema
Interpretação Alberto Magassela, Ana Valentim, Bruno Huca, Cleo Diára, Isabél Zuaa, Luan Okun, Mauro Hermínio, Nádia Yracema, Paulo Pascoal e Vera Cruz
Apoio à dramaturgia Melissa Rodrigues
Apoio à criação Mário Coelho e Inês Vaz
Coreografia  Bruno Huca
Cenografia Tony Cassanelli
Confecção de cenografia Rodrigo Vasconcelos
Música original e sonoplastia Carolina Varela, Nuno Santos (XULLAJI) e Yaw Tembe
Instrumentais de cordas Desordem do Conceptual Branco – Cire Ndiaye, Suzana Francês, Florêncio Manhique, Mbye Ebrima, Sebastião Bergman e Evanilda Veiga
Voz off Carolina Varela, Caroline Faforiji Odeyale e Rogério de Carvalh
Tradução Irubá Olusegun Peter Odeyale
Figurinos Eloísa D’ Ascensão e Mónica Lafayette
Confecção de figurinos Myroslava Volosh, Salim e Atelier Termaji
Adereços Almost Black, Eloísa d’Ascensao, Jorge Carvalhal e Rodrigo Vasconcelos
Direção técnica Manuel Abrantes
Operação de som Ana Carochinho
Vídeo Elvis Morelli, Maria Tsukamoto e Tiago Moura
Desenho de luz Eduardo Abdala
Produção Cama AC |
Administração e direção Daniel Matos e Joana Duarte
Direção de produção Maria Tsukamoto
Produção Executiva Ana Lobato 
Fotografia da imagem do cartaz Marco Maiato  
Fotografia de cena Filipe Ferreira 
Residência de coprodução O Espaço do Tempo 
Coprodução Teatro Nacional D. Maria II 
Produção Cama AC 
Administração e direção Daniel Matos e Joana Duarte 
Produção no Brasil Cassia de Souza – radar cultural gestão e projetos