Da memória, do amor, dos meninos*

*Nina Borges Amaral

A uma pedrada de mim é o limbo.

Manoel de Barros

dois meninos – limbo, romance de estreia de Valdo Resende, é uma obra que conta uma história de amor, cujo desfecho é antecipado logo nas primeiras páginas, sob a perspectiva de um narrador tão anônimo quanto os personagens com quem convive.

Dando mote à narrativa, o poema “Limbo” abre o livro e, desmembrado, nomeia cada um dos dez capítulos de Dois meninos. “In memoriam” corresponde ao primeiro capítulo e se nos apresenta como recurso ambivalente, que alude tanto à morte do companheiro do narrador – o pintor que conheceremos aos poucos -, quanto ao apelo à memória: o narrador escreve, segundo ele próprio, para não se esquecer dos fatos vividos. Mas somos também nós, leitores, que nos sentimos impelidos a não nos esquecermos dessa e de muitas outras histórias que têm como protagonistas tantos outros anônimos que se escondem por aí ou para os quais muitas vezes não temos olhos.

Nos capítulos que se seguem, vamos sendo conduzidos através do retrato da vida do narrador e do pintor e vamos nos familiarizando com esses desconhecidos que nos são apresentados com a delicadeza que pede uma relíquia, a ser descoberta com cuidado, e a fundo. Concomitantemente à narrativa que expõe o enredo, ao relato dos caminhos de duas vidas distintas que (finalmente!) se encontram, é estabelecido um inconcluso diálogo entre narrador e seu amado, em que a escrita se dirige ao companheiro ausente. Curiosamente, nós, leitores, acabamos por nos ver colocados no papel de receptores desse diálogo, a compartilharmos de uma intimidade que nos é alheia ao mesmo tempo que nos envolve e cativa.

Desde o início do livro, o desenlace da história de amor entre esses “dois meninos” está dado, e, quando passamos então a conhecê-los, já sofremos com o fim de sua relação, com a morte do pintor. A ingenuidade do espectador comum frente aos encantos e possibilidades de qualquer começo lhe é privada pela complacência do narrador em desenvolver uma cronologia embaralhada, começando pelo fim a narrativa que segue com algumas idas e voltas no tempo, até encontrarmos o narrador em um tempo presente, a fazer um balanço de toda essa experiência vivida.

Do romance de Valdo Resende, fica a triste constatação do preconceito e do descaso de toda uma sociedade em relação aos portadores do vírus HIV, mas também a promessa de um futuro em que as batalhas não mais sejam necessárias, valendo-me das palavras de Octavio Cariello no prefácio do livro. Do amor que entre esses personagens foi cultivado e que foi abruptamente interrompido – o “serei interrompido antes de terminar” que eventualmente os encontrou -, fica a inspiração dos amores sempre amáveis…

Futuros amantes, quiçá

Se amarão sem saber

Com o amor que eu um dia

Deixei pra você.

Chico Buarque

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Amanhã, dia 11 de Junho, acontecerá a 27ª Parada do Orgulho LGBT+ DE São Paulo, com o tema QUEREMOS POR INTEIRO, NÃO PELA METADE. A resenha de Nina Borges Amaral encerra essa pequena série dos primeiros textos sobre o romance “dois meninos – limbo”. Os trabalhos dos organizadores da Parada, sintetizados no Manifesto oficial do evento, mais as pesquisas e matérias jornalísticas comprovam a necessidade que as batalhas, infelizmente, ainda são necessárias. Vamos em frente! Registro aqui meus agradecimentos especiais para os redatores desses três posts: Vânia Maria Lourenço Sanches, Fernando Brengel e Nina Borges Amaral.

Cariello por Cariello ou da unicidade da arte

Artbook41 – divulgação

Quando mergulhamos profundamente em uma determinada forma ou expressão artística percebemos, no mínimo, o que distingue profundamente uma da outra. Essa distinção facilita nova percepção: do quanto a arte é necessária e do quanto as artes no seu conjunto colaboram no entendimento humano. Antes de entrar no trabalho de Octavio Cariello, que me leva a refletir neste texto, quero pontuar três ideias:

Pobre artista de teatro quando não entende, ou não concretiza o teatro enquanto interação com a plateia. O jogo se estabelece e se completa na relação direta, pulsante, quente ou fria, trágica ou cômica. Sem o contato estabelecido com o receptor costuma ocorrer, frequentemente, o exibicionismo ordinário.

Infeliz o músico que não sabe ouvir, o ser, o objeto, o animal, a natureza, o mundo! Quem não ouve não faz do som percebido a matéria prima do ofício, não aprende a explorar suficientemente as possibilidades da voz, do instrumento. Quem não ouve consegue harmonizar?

Não seguirei exemplificando sobre as demais formas artísticas. Penso na hierarquia das artes, uma necessidade tão pobremente humana em colocar algo acima de algo. Penso no obsoleto conservador que insiste em recusar aquilo que não está nos cânones clássicos.  E provoco conscientemente: Seja lá qual for a importância da arquitetura ou da poesia, nem uma nem outra resolveu problemas básicos humanos. Ah, e banco o dialético: seria função da arte melhorar o animalzinho que se diz pensante?

Com o lançamento de Artbook41, Octavio Cariello me levou a pensar na especificidade da arte, na unicidade de cada forma artística:

Imagine-se artista. Poeta, escritor, pintor, ator, dançarino… Tente se ver em diferentes fases da vida, simultaneamente e interagindo com esses “eus” que um dia fomos através de um enredo sólido, coerente, consistente e coeso. Sim, a história é literalmente esta: Um encontro de um indivíduo com outros dois de si mesmo, em idades distintas. Parece simples. Vou voltar a exemplos:

Um arquivo como o da Rede Globo permite a um montador reunir, em enredo minimamente coerente, Gloria Pires conversando consigo própria ao longo do tempo. O resultado costuma ser canhestro, sem unidade, o roteiro manipulado em função da cena que se tem (pode ser Dona Fernanda Montenegro, Francisco Cuoco, ou qualquer um dos atores com longa carreira na emissora).

Em Boyhood, Richard Linklater filmou o crescimento de um grupo de atores durante doze anos. Algo similar também ocorre em outro filme, Irmãs Jamais, de Marco Bellocchio. As experiências mostram as transformações ocorridas na vida das personagens. Soaria um tanto ou quanto artificial imaginar a reação de alguém com 12 anos após constatar algo feito por si mesmo aos 18 de idade. Em termos de cinema seria especulação, ou mesmo algo tipo programar a ação de si no depois.

Octavio Cariello é artista gráfico. E Mestre dos Quadrinhos Brasileiros (título merecido recebido da organização do Troféu Ângelo Agostini). Das 128 páginas que compõem o livro, ele usa apenas quatro para fazer, com maestria, o que gostaríamos de fazer em algum momento de nossas vidas. Um garoto aos quinze anos, um adulto aos 30, um homem caminhando para a maturidade. Três versões do artista que se encontram com sarcasmo, muito humor e uma boa dose de angústia. Cariello por Cariello! Usando sua capacidade artística para realizar algo singular, faz de si e de sua vida algo absolutamente único, específico. E de seu trabalho, um exemplo do que se pode chamar unicidade da arte. Bravos!

“Juninho Perdendo o Rumo” é apenas parte do Artbook41. Um grande álbum composto com trabalhos diversos de Cariello, desde Recife, onde nasceu, aos mais atuais realizados em São Paulo, cidade onde vive. Um exemplo que já dá “pano pra manga” para que se tenha ideia da incrível qualidade dos trabalhos que compõem o livro.

Será no próximo sábado, dia 15, o lançamento do livro na Gibiteca de Santos. Outros detalhes desse encontro estarão disponíveis em breve: aqui e nas redes sociais do local e do próprio artista. Também via redes sociais é possível adquirir o Artbook41, diretamente com Octavio Cariello.

Vamos de Trem das Lives!

No dia 20 de setembro fizemos nossa primeira live. Uma viagem deliciosa que vai longe e perto, sempre em frente. Os registros de cada encontro permanecem online e podem ser revistos nas nossas páginas do Instagram. Basta clicar aqui para ver ou rever.

Um carinhoso abraço aos nossos companheiros de viagem, Cris Bucco, Marisa Schmidt, Octavio Cariello, Rosângela Maschio, Nando Cury e aos demais viajantes, nossos companheiros de jornada.

Siga-nos nas redes sociais e acompanhem o Trem das Lives. Todos os domingos, 18h00.

Até mais.

Quatro passageiros do Trem das Lives

Viagem planejada, preparativos finais, no próximo domingo teremos um Trem das Lives especial alusivo ao dia dos professores. Optamos por escolher professores que atuam em regiões distintas, na medida do possível expondo aspectos do ensino e da educação no país. Os nossos convidados:

Nosso Trem passará por Bertioga, onde encontraremos Marisa Schmidt. Pedagoga formada há mais de 50 anos, exerceu com absoluta paixão cada dia dedicado ao magistério. Nos anos 1970 foi professora de importantes instituições como o Colégio Visconde de Porto Seguro, de origem alemã. Marisa também empreendeu, mantendo uma pré-escola em São Bernardo do Campo. Hoje exerce outra de suas paixões, a poesia.

Fortaleza é outra estação dessa viagem. No Ceará conversaremos com Cristiane de Andrade Buco. Doutora em arqueologia, musicista desde a infância, bacharel em violão clássico, Cris transita pela música e, em especial, pelas artes rupestres com paixão declarada pelo Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, onde realizou intensa pesquisa. Hoje leciona em curso de pós-graduação.

Com a agilidade que a web possibilita, o Trem das Lives dará uma passada por Londrina, no Paraná, para encontrar e conversar com Carlos Eduardo Costa. Graduado em psicologia, pós-doutor e professor da UEL, Universidade Estadual de Londrina, Cae é dedicado, estudioso e antenado com as questões do ensino e pesquisa. Psicologia experimental e análise de comportamento estão entre os assuntos que, facilitados pelo professor, tornam-se tranquilos e agradáveis.

Ilustrador, escritor, roteirista de história em quadrinhos, o professor Octavio Cariello fará uma participação afetiva no especial do Dia do Professor no Trem das Lives. Para ficar em uma palavra da hora, sem Spoiler! O artista está preparando algo bem legal para nossa live. Só esperando pra ver e, com certeza, usufruir!

Fernando Brengel e eu, Valdo Resende, estamos felizes e simultaneamente ansiosos. O tempo não passa!!! Estaremos lá! Aguardamos todo mundo!

Fique ligado:

Especial Dia dos Professores

Domingo, 11.10

18h00

Instagram @tremdaslives

Desenho Expressivo by Cariello

Octavio Cariello assim se autodefine: “Um híbrido de lógica pura e demência artística”… ou seja, algo facilmente confirmável em autorretratos como esse:

Ou como esse:

Na real, ali fechadinho na quarentena ele está mais para esse abaixo:

E é por essa capacidade de ser e desenhar O QUE e COMO quiser, que ele irá ministrar um curso de Desenho Expressivo, na Quanta. Veja aí:

Vá pra Quanta Academia de Artes, em casa mesmo, aprendendo a desenhar com o Cariello.

Recomendado por euzinho abaixo, desenhado por ele em um guardanapo de boteco no final do século passado:

Até

Ramiro! Um garoto na contramão.

 

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Neusa de Souza, Roberto Arduin, Conrado Sardinha, Rogério Barsan e Isadora Petrin. Foto: João Caldas

Gente de teatro é meio louca, dizem. Vai ver têm razão, já que é preciso uma boa dose de insanidade para estrear uma peça infantil anticonsumo no Dia da Criança. Faz um ano que Ramiro iniciou sua trajetória por palcos da capital paulista tendo realizado temporadas também em Maringá, no Paraná e em Campina Grande, na Paraíba. Faz um ano que estreamos oficialmente no bairro Sapopemba, no dia da criança, em um projeto de educação financeira visando ensinar crianças e seus responsáveis a administrar o suado dinheirinho que entra com dificuldade e sai feito água no ralo.

Ramiro, o garoto que criei, quer o mundo em forma de brinquedos. E a peça gira em torno do fato de que a vida não é bem assim. Um ano depois e Ramiro continua nos palcos paulistanos. Certamente transformado via uma mudança aqui, um corte ali, sem contar o próprio amadurecimento de cada ator no domínio do ofício que burila e descobre nuances em personagens e cenas. Mas é dia de aniversário de Ramiro, o menino quer presentes – o que leva a personagem a ter identificação com o público infantil – e as demais personagens vão brincar e tentar ensinar ao garoto a necessidade de economizar, investir, planejar…

Pensar que o Dia da Criança surgiu por vontade de um político, por volta de 1920, me faz pensar em apelação ordinária, em busca de votos via sentimentalismo barato. A data adquiriu sua sina consumista pela ação de duas empresas, uma indústria de brinquedos e outra com forte linha de produtos infantis. Vamos vender muito em todos os 12 de outubro e deixar para novembro, dia 20 para ser preciso, a reflexão sobre a Declaração Universal dos Direitos da Criança, data que lembra o dia em que a Unicef proclamou os tais direitos infantis.

Ramiro tem direitos e alguns deveres também. O mais difícil provavelmente é aprender a conter a ambição em ter tudo, redescobrir o lado bom de brinquedos simples, valorizar as relações de amizade e parentesco. As reações são diversas e normalmente a plateia infantil se mostra inquieta. Coloque-se no lugar de quem quer o máximo do que o mercado oferece e assiste um trabalho que prega contenção de gastos… Trabalho difícil, mas que nosso pessoal vem defendendo com raça e brilho.

Neusa de Souza, Roberto Arduin e Rogério Barsan trazem o lúdico para a cena, jogando com elementos simples que transformam ambientes e situações. Suas personagens conduzem a ação e são responsáveis pelo desenvolvimento da peça. Isadora Petrim faz afetivo contraponto ao primo, brincando de ser a prima mais amadurecida, companheira no crescimento do primo. Conrado Sardinha é o garoto Ramiro, fazendo este de tal maneira que encanta e ganha a cumplicidade da plateia.

Nossa Produtora Sonia Kavantan nos propiciou a música de Flávio Monteiro, os cenários de Djair Guilherme, os figurinos e adereços de Márcio Araújo, as fotos de João Caldas, a identidade visual criada por Fernando Moser com  ilustrações de Octavio Cariello, a assistência de Milka Master e Lilian Takara. Companheiros do elenco em toda a jornada, Tiago Barizon administra, William Gutierrez opera som e André Persant faz a luz, criada por Ricardo Bueno. Realização da Kavantan Projetos e Eventos Culturais, com patrocínio da VISA e da Lei de Incentivo à Cultura.

Hoje não há bolo de aniversário, nem salgadinhos, docinhos, refrigerantes. Há meu carinho, imenso, por toda essa gente que vem trabalhando nessa montagem. E muita gratidão. A mensagem de “Um Presente Para Ramiro” é uma minúscula gota na contramão do consumo desejado pelo mundo capitalista. Mas somos gente de teatro e por isso insistimos. E não desistiremos nunca!

Até mais!

Parceiros

sonia e ficha tecnica.jpg

Uma ideia tornada sinopse, que virou um texto, que passou por várias versões, UM PRESENTE PARA RAMIRO chegou ao palco. Enquanto processo ainda sofrerá mudanças, ajustes. Atores e técnicos irão dominando e apropriando-se da montagem, idealizada em salas de ensaio, adaptando-a conforme as condições de cada espaço (Palcos não são espaços padronizados!) e vivenciando-a nas relações com a plateia. Levarão em cada apresentação o trabalho de outros profissionais, a criação de outros artistas que, neste post, pretendo registrar.

Gosto de observar os atores prontinhos, antes de entrarem em cena. O vestuário limpinho, cheiroso, bem passado, será levado para momentos de movimento intenso e, ao final, estarão amarfanhados, carregando o suor, a história e, principalmente, a energia da personagem. É essa energia que nos leva a identificar a roupa como propriedade da personagem e não do ator.

Márcio Araújo, o figurinista de UM PRESENTE PARA RAMIRO, mostrou-se um parceiro e tanto. Fiz proposições iniciais, indiquei uma paleta de cores e o profissional foi muito além, criando o vestuário com presteza, acompanhando cada fase da montagem e mudando, acrescentando detalhes, sugerindo elementos e circunstâncias enriquecendo o trabalho. O estúdio de Márcio parece caixa de mágico. Sai uma saia de não sei onde, um chapéu de não sei quando, uma rosa amarela, todo e qualquer possível adereço de vestuário. Ele, sorriso aberto: – Quer, tenho uma aqui. Espera que vou achar!

Seria muito bom não passar por nenhuma restrição no ato de criar. Imagine uma peça com uma piscina em cena, ou com a personagem principal alçando voo, a mudança abrupta de espaços… Tudo isso é possível. Tudo muito caro! Entretanto, não são só as condições monetárias que pesam na criação e confecção de cenários. UM PRESENTE PARA RAMIRO é montagem itinerante. Estamos em São Paulo, logo estaremos em Maringá, no Paraná, e depois… Depois eu conto.

Em três dias passamos por três palcos. Há que se contabilizar horas de transporte, montagem e desmontagem, o tamanho de cada espaço… Há que se ter um cenário compatível com essa realidade. E aí apareceu Djair Guilherme, também conhecido como “Nicolau dos Brinquedos”. O sujeito tem aquele aspecto de Professor Pardal, sorriso aberto, e a disposição em fazer, refazer, propor, discutir. Assim, nossa peça tem peças cenográficas compostas como brinquedo, reiterando os tantos presentes que Ramiro, nossa personagem aniversariante recebe.

Antunes Filho, meu grande mestre, sempre dizia que o mundo começa quando após a escuridão da plateia entra a luz sobre o palco. Esse intermezzo entre a escuridão e a luz prepara rapidamente a plateia para o que está por vir. O iluminador de UM PRESENTE PARA RAMIRO é Ricardo Bueno. Tranquilo e sereno, consciente da trajetória que a montagem fará, sentou-se a meu lado desenhando esquematicamente cada cena, cada mudança na marcação dos atores. – O que você quer destacar? Onde quer luz e com qual intensidade, de que forma?

Cada profissional dos citados acima conta com uma equipe. Márcio Araújo conta com pesquisadores, aderecistas, costureiras, assim como Djair Guilherme trabalhou conjuntamente com marceneiros na confecção dos cenários e teve adereços de cenário feitos por Renato Ribeiro e sua equipe. A iluminação de Ricardo Bueno é concretizada no trabalho de André Persant que monta e opera a luz de cada apresentação. A operação de som é de Willian Gutierrez, mas som, música, serão temas para outro momento.

Primeiro elemento concreto da produção: recebi via Sonia Kavantan a proposta de Fernando Moser para a identidade visual da peça. Somando esta à ilustração de Octavio Cariello, veio a emoção do projeto tornando-se realidade. Fernando e Octavio responderam com rapidez e eficiência as propostas debatidas em reunião, confirmadas em ensaios, estabelecendo parcerias entre designer, ilustrador e figurinista.

Quem uniu toda essa gente foi Sonia Kavantan (FOTO ACIMA) nossa diretora de produção. Muito bom trabalhar com quem, junto com sua equipe, procura o melhor e torna possível e concreto aquilo que pensamos para nosso trabalho.

Muito obrigado, pessoal! Tomara possamos nos encontrar em outras montagens. A trajetória de UM PRESENTE PARA RAMIRO é de todos nós. Vamos em frente!

Até mais!

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(Patrocinado pela Visa, “Um Presente Para Ramiro” é uma realização da Kavantan, Projetos e Eventos Culturais, Ministério da Cultura e Governo Federal. Acompanhe por aqui a programação da montagem).