Voltando aos palcos com a peça “Cruel”, ao lado de Maria Manoella e Erik Marmo, o ator Reynaldo Gianecchini sinaliza as possibilidades da ciência sobre uma doença avassaladora. O câncer ainda faz milhares de vítimas e somos, com freqüência, levados a uma sensação de derrota já no diagnóstico. A cura do ator é um sinal de esperança.
Foi em uma terça-feira; iríamos, Sonia Kavantan e eu, ver a peça “Cruel”. Mudamos o rumo, já que a apresentação havia sido suspensa. Soubemos depois os motivos. Como já tive a infelicidade de conviver de perto com situação similar, esperei o pior. Quando li as primeiras notícias sobre o restabelecimento fui apurar as informações e fiquei feliz. Toda e qualquer vitória sobre o câncer deve ser comemorada, alardeada. Por isso este texto.
Li bastante sobre essa doença e sei, por exemplo, que as pesquisas são isoladas. Que é comum um cientista que pesquisa o câncer em um determinado órgão, pouco saiba sobre a mesma doença em outra parte do corpo. Assim, sem uma troca consistente de informações, há a dificuldade nos processos de cura e ainda continua como grande incógnita o surgimento da doença. O câncer, quando aparece, é porque já existe e sendo diagnosticado a tempo, pode ser curado. Todavia, não há trabalho preventivo.
Penso que quanto mais se noticiar sobre a doença melhor. E um indivíduo famoso facilita o interesse da população sobre si, logo sobre a doença. Com maiores e melhores informações podemos percorrer um caminho diferenciado. Se há tratamentos possíveis podemos lutar para que sejam acessíveis a toda a população.
Gianecchini está de volta. A imprensa noticia mudanças de comportamento, de atitudes. Ninguém sai o mesmo após experiência desse tipo. A gente vai continuar observando, seguindo os passos do ator, torcendo para que ele fique plena e definitivamente curado. Portanto, vejamos as informações básicas sobre o retorno ao trabalho:

Elias Andreato dirigiu, traduziu e adaptou “Creditors”, de August Strindberg: “Preferi Cruel ao título original, porque ele combina mais com a peça, com os personagens e com o autor, em relação à observação do cotidiano da alma humana”, informou o diretor.
A peça gira em torno de um triangulo onde Gustavo (Reynaldo Gianecchini) é o vetor da história. Adolfo (Erik Marmo) é um pintor inseguro, facilmente manipulado, mas sutilmente forte. Casado com Tekla, (Maria Manoella), uma bonita, sedutora e sagaz escritora, cai na armadilha do egocêntrico e cruel Gustavo, ex-marido de Tekla.
No palco, mais do que ações e gestos, as mentes se enfrentam. A mais ardilosa vence a batalha. A mais ingênua perde a guerra, pois é considerada frágil e destrutível. Com isso, é deflagrada uma corrente de forças, em que os personagens tentam ser vencedores de seus próprios conflitos. Cruel é, também, um xeque-mate a instituição do casamento.
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Serviço: CRUEL
Teatro FAAP (400 lugares)
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.
Informações e Vendas: 3662.7233 e 3662.7234.
Segundas e Terças, às 21h. Ingressos: R$ 60
De 13 de março a 15 de maio de 2012
Elenco de peso, quero conferir! 🙂 Que bom que mais uma vez a VIDA venceu! 🙂
Fico “FELIZ” por ele. É um merecedor.
E digo novamente:
“Assim como a felicidade, nenhum sofrimento será eterno.”
A beleza já é uma dádiva de Deus pa Gianecchine. E com tudo isso que ele passou; mais um presente ele ganhou: Sua melhora interior.
F e li c i d a d e s!!!!!!!
A Fé, as orações, a garra e a luta contra a doença aliadas à humildade de Giane proporcionou-lhe a grande melhora e se Deus quizer a cura virá.
Eu tinha certeza!!!!!!!!!!!! Vc è…..força….o movimento do ser … a esperança….os olhos..para ver o tempo presente…..e o futuro(hoje……)Tenho orgulho de vc, da sua olhada para vida…..Vc é tão simples …… não ao composto…. bjss tudo de bom….