Em São Bento peço pela saúde dos meus
E também pelo Brasil. – É a Copa!
Vem o monge, amigo de décadas,
Com o riso franco no semblante sereno.
Recordo o vulto negro da canção
Enquanto recebo o abraço afetuoso.
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O monge não ligará a televisão.
Passará seu dia sem revistas, sem jornais
Muito menos um rádio.
– E a Copa?
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Um sorriso de paz,
Um afago e uma promessa de oração.
O monge volta para seu claustro.
Saio sob o sol do Largo de São Bento
De volta à cidade em verde e amarelo,
Com a certeza da liberdade ficada para trás.
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São Paulo, 12/06/2014