Escrevo porque não canto, nem toco algum instrumento…
É com prazer que escrevo. Sempre! Mesmo quando é obrigação profissional; mesmo se é desabafo íntimo, pedido de socorro, elogio ou mera questão para uma prova escolar. Há momentos em que encaro o ato de escrever uma missão – como se fosse imprescindível dizer algo, contar, lembrar – e em outros penso ser um vício. Por exemplo, estou em férias e, a rigor, não deveria fazer nada. Todavia, como deixar de escrever?
Costumo pensar que faço artesanato e não me constitui incômodo manusear as pecinhas do teclado na busca da expressão precisa, da palavra adequada, da rima… Fico feliz da vida quando vejo o texto como peça única, fechada, coesa, coerente e, se possível, bela, emocionante.
Gosto de exercer o ofício de escrever e se vislumbro o ato do artesão é por sonhar ir além, com arte! Buscar a delicadeza da palavra que fará emocionar o ser sisudo ou, então, a força do substantivo implacável, do adjetivo que desnuda e evidencia a ferida.
Outro dia descobri que escrevia o 500º post. Resolvi comemorar a persistência, a paciência, o hábito; mas, sobretudo o prazer de escrever. E, neste momento, penso em você que chegou até aqui; meu receptor! Obrigado! Acredite, é pra você que escrevo. Não tenha dúvida da importância desta mera frase à guisa de agradecimento: É pra você que escrevo!
Até mais.
Obrigada.
Adoro tudo o que escreve.
Se te acompanhei do primeiro até hoje,tem que ter um motivo.
Simples assim!
Basta
Sua fã número 1.