
Jogadores do Goiás não entraram em campo neste domingo por dez atletas do time estarem contaminados com o COVID_19. Os trâmites demoraram o suficiente para a televisão iniciar a transmissão e só depois informar a suspensão do jogo. Outro time, o Imperatriz, do Maranhão também não jogou, pois doze jogadores também receberam diagnóstico positivo para o vírus. O alagoano CSA, time da série B do Nacional substituiu oito atletas e jogou contra o Guarani. SUBSTITUIU! (Esses atletas substituídos horas antes do jogo não estavam em contato com os companheiros?).
Jogadores de futebol são atletas que contam com apoio jurídico na formulação de contratos, na administração da imagem e das atividades com publicidade, entre outros possíveis empreendimentos. Esse departamento jurídico de atletas, empresários e das próprias agremiações não conseguem barrar os interesses financeiros envolvidos nos campeonatos de futebol e aí está o imbróglio. E mais uma pergunta cabe aqui: a pandemia está sob o controle de quem? Dos interesses de quem?
Deus nos livre, só mesmo Ele. Estive ontem em uma farmácia, dessas de rede nacional. O teste para verificar como estou em relação ao vírus fica por R$ 140,00 e a profissional de plantão, simpaticíssima, informou que o mesmo tem 97% de probabilidade de acerto. Você paga na verdade de otário, pois em seguida, caso a doença se manifeste, estão aí os 3% para garantia jurídica de quem está vendendo a coisa.
Deus livre nossos jogadores! A CBF – Confederação Brasileira de Futebol, contratou o Hospital Albert Einstein que identificou erro na coleta de material e, pedindo novo material, atrasou a entrega de resultados. Essa foi a explicação para o ocorrido entre Goiás X São Paulo. Quem coletou esse material? Segundo o noticiário, o hospital (UM DOS MELHORES DO PAÍS!) já forneceu “diagnóstico positivo equivocado” de 26 jogadores do Red Bull Bragantino. O que nos leva a, mais uma vez, apelar pra Deus. Se até hospital do nível do Einstein está cometendo equívocos… Deus livre a todos nós!
OUTRA SITUAÇÃO: A do simples funcionário que, todo dia, precisa atender aos interesses de patrões desnaturados, em um país sem Ministro da Saúde e onde o Presidente, em relação à pandemia, não passa de propagandista ordinário, tentando enfiar goela abaixo dos brasileiros um remédio que, se válido, não nos teria levado a ultrapassar a marca de 100.000 óbitos.
Dá para entender as razões da morte atingir principalmente as pessoas mais vulneráveis? Precisa desenhar?Não custa refletir: mesmo errando ou atrasando o diagnóstico de um jogador de futebol, este, caindo nas garras do COVID terá o próprio Einstein para onde buscará a cura., ou outra instituição de excelência no tratamento médico. Têm dinheiro e convênio médico daqueles que cobrem até unha encravada. Aos demais, aqueles que precisam de tomar ônibus, metrô ou trem, às vezes carecendo dos três meios para chegar ao trabalho, cabe… rezar: Para que esses transportes não estejam lotados, para que consigam viajar e – milagre! – não serem contaminados. E caso sejam, que consigam pelo menos um leito vago, um tratamento digno.
MAIS OUTRA SITUAÇÃO: A dos pais empregados que, sem apoio governamental, são pressionados pelos patrões e precisam deixar os filhos na escola. Ora, se em um jogo de futebol, com 22 atletas em campo (sem contabilizar os demais) a proporção de infectados beira aos 50% (se contabilizarmos os demais essa proporção pode subir) como é que fica a cabeça de um pai, de uma mãe ao ter que encaminhar o filho para a creche, para a escola? Quem garante a saúde da criança que permanecerá em grupo durante tempo maior, bem maior, que uma partida de futebol? Não há humano que garanta imunidade e, caso o faça, está mentindo. Deus guarde e cuide das nossas crianças!
O que me leva a escrever este texto é o fato de perceber pouca atenção dada ao fato ocorrido hoje: Jogadores de futebol! Pessoas que, por definição, têm ótima saúde e, por isso mesmo, sendo profissionais de ponta do futebol nacional teriam guardado quarentena e ficado longe de possível contaminação. Atletas com altos salários, suporte jurídico, influência na mídia, se submetem aos interesses financeiros de agremiações, da própria CBF e até das empresas de comunicação, que lucram horrores com as transmissões. Será que é por isso, pela grana, que os meios não dão a real dimensão do absurdo que é constatar em atividade tantos jogadores infectados? Deus guarde nossos atletas.
Deus guarde todos nós!
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Até mais!
As pessoas estão brincando muito com.esse vírus. Em se tratando de futebol,pouco pode se esperar dos cartolas que por ganância dita todas as regras.Mas, vale aqui também registrar a falta de responsabilidade de milhares de pessoas onde é preciso policiais e guardas multarem essas pessoas sem noção pela falta do uso de máscara ,distanciamento social e outros.Os exemplos estão ai: bailes finos,comemoração de títulos de futebol, bares lotados. Só Deus na causa.
SÓ DEUS, PODE NOS SALVAR !