Dois dias intensos. Tanta atividade que 12 e 13 de abril passaram como se em dois segundos. Vi tucanos anunciando um sábado alegre na Praça XV de Novembro, em Prata, Minas Gerais. Seria uma manhã ensolarada e logo nossa equipe chegou com uma parafernália simples, mas vistosa. Tecidos coloridos, banners, panfletos, música…
O ambiente transformado, o som testado e Lilia Pitta contou como foi “O ataque dos Titanossauros” para adultos e crianças. A abertura do projeto “Arte na Comunidade 2” foi suave, mineiramente mansa.
A primeira manhã transcorreu como previsto. Gente contando histórias no palco, gente contando histórias na praça. Mães lendo para os menores e crianças, já alfabetizadas, explorando os livros propiciados por nossa produção. Ambiente desmontado, a praça voltou ao seu cotidiano.
Almoço farto, mineiro! “Saco vazio não para em pé!”. E tomamos estrada rumo a Canápolis. A bela praça, acolhedora, recebeu as cores do projeto.
Nuvens carregadas, para nosso alívio, foram para longe e a tarde permaneceu ensolarada. José Luiz Filho subiu ao palco para desvendar “O enigma”.
Com nossa pequena biblioteca ambulante, com nossos tapetes coloridos para um pic-nic literário, contamos histórias para que cada um conte a sua, ou as suas histórias. O dia terminou sem muito tempo para avaliações; apenas a sensação de que tudo estava indo bem, dentro do previsto. A estrada estava aberta e tínhamos que prosseguir.
Noite de pizza, cama de hotel, café da manhã e o domingo em Ituiutaba chegou após uma madrugada chuvosa. Palco, som, caixas com fitas, tecidos, banners…
Nossa produtora, Sonia Kavantan, abriu os trabalhos do dia. Foi nesse momento que pude observá-la melhor. Na primeira cidade, Prata, fiquei distante; assim como em Canápolis. A Praça Getúlio Vargas é um local bonito, permitindo-me ver também a entrada de Ronan Vaz.
“A Batalha do Conhecimento” foi nossa terceira estreia nesse final de semana. Quem está habituado com teatro pode ter a noção do que seja isso. Tudo semelhante e nada é igual. Adrenalina pura.
Todas as imagens deste post foram feitas por Thaneressa Lima. Bom contar com uma fotógrafa que, além do registro de cada momento, ainda nos brinda com composições peculiares, fixando e fazendo-nos rever belos momentos.
Tudo muito bem, tudo muito bom, mas… A chuva caiu sobre nossos veículos quando ainda estávamos na estrada, rumo a Monte Alegre de Minas. Nossa produção foi ágil e rapidamente tínhamos outras possibilidades para a cidade.
A chuva não passou e Marcelo Ribas levou “O Inventor de histórias” em local fechado. O público da cidade não se abalou com a chuva e nosso ator inseriu a mudança de local na encenação.
Pela quarta vez repetiu-se a cena: crianças lendo histórias, descobrindo autores e livros. Começava ali a concretização do objetivo primordial do projeto “Arte na Comunidade 2”: estimular a leitura e, principalmente, a contação de histórias.
Dias assim, intensos, nem sempre tem registros completos. Minúcias, centenas de detalhes, outros acontecimentos… Pipoca, algodão doce! As araras com seu colorido espetacular enfeitando um pouco mais a Praça Nicanor Parreira; o sol, tão esperado, brindou-nos com um final de tarde maravilhoso.

A foto acima marca o final do evento de abertura do “Arte na Comunidade 2”, patrocinado pela Alupar e Cemig por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura. Já tínhamos as malas fechadas; os veículos prontos.
Dias intensos! Apenas o começo! Nossos atores estão por lá, continuando o projeto, agora com apresentações nas escolas municipais. Outras histórias para escrever, para contar.
Até mais!
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Parabéns!
A primeira vez que entro no seu blog e já sou bombardiada por um trabalho fantástico… Pelo que pude ver muito bem organizado e com um intuito verdadeiramente humanitário,inserindo a cultura e o conhecimento na comunidade. Vejo que ainda tenho muito que aprender,mas acho que até 2017 consigo… RS.
Mais uma vez parabéns
Com alegria venho dizer que a Cultura no Brasil é essa simplicidade que encanta os olhos…que me faz dizer na alma que é meu país…e que gente bonita no palco e na platéia celebrando o que é mais forte no coração: o saber cultural. Parabéns a todos e todas.
Esse texto me levou a refletir sobre “…Velhos tempos. Belos dias!”
Parabéns, a todos.