O Recife que aprendi a amar
É cidade de poeta;
Um poeta. Manuel Bandeira!
Sem Pasárgada. Esta fica para outro dia. Vou-me embora pra Recife
e levo, na bagagem, outros versos de Bandeira que, com prazer,
divido com quem me honra visitando e lendo este blog.
Teu corpo… a única ilha
No oceano do meu desejo.
(Poemeto erótico)
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo.
(Os sapos)
A mameluca é uma maluca.
Saiu sozinha da maloca…
(Berimbau)
Uns tomam éter, outros cocaína
Eu já tomei tristeza, hoje tomo alegria.
(Não sei dançar)
És linda como uma história da Carochinha…
(Mulheres)
Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
(Poética)
Lagoas das Alagoas,
Rios do meu Pernambuco,
Campos de Minas Gerais!
(Sextilhas românticas)
Disse que ela era boa.
Que ela era gostosa,
Que ela era bonita pra burro:
Não fez efeito.
(Rondó de efeito)
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro como a casa de meu avô.
(Evocação de Recife)
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Até mais!
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Boa viagem.